terça-feira, 22 de abril de 2008

Giuseppe Verdi

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi nasceu em 1813 em Le Roncole perto de Busseto, na Itália (naquela altura ocupada pelo império francês).

As primeiras aulas de composição surgiram muito cedo na vida de Verdi, cuja família se tinha mudado para Busseto logo a seguir ao seu nascimento. Aos vinte anos parte para Milão para continuar os seus estudos. Nesta altura estuda contraponto e assiste regularmente a óperas e concertos, que lhe serviram de inspiração para os seus trabalhos futuros como compositor.

De regresso a Busseto, Verdi faz a sua estreia como compositor no ano de 1830 na casa de um grande amigo seu, que inclusivamente lhe tinha financiado os estudos em Milão, Antonio Barezzi. Por esta altura Verdi começa a dar aulas de música à filha de Barezzi, Margherita, com quem vem a casar em 1836.

A carreira do compositor na ópera inicia-se em 1839 com a estreia de Oberto, que recebeu as melhores critica no Teatro alla Scala de Milão.

Quando Verdi trabalhava na que seria a sua segunda ópera, Un Giorno di Regno, dá-se o falecimento dos seus filhos seguido do falecimento de sua mulher. O compositor fica naturalmente devastado e a ópera, que estreia em Milão em 1840, revela-se um fracasso. Tal facto leva Verdi a pensar em deixar a composição. Felizmente tal não acontece, por influência do então director do Teatro alla Scala, Bartolomeo Merelli, que entusiasma Verdi a escrever a ópera Nabucco. Nabucco estreia em 1842 e revela-se um enorme sucesso. O famoso coro dos escravos hebreus "Va pensiero" ficará para sempre como um marco importante na carreia do compositor e ainda hoje é das peças para coro mais interpretadas e mais conhecidas do público.

Depois de Nabucco, Verdi compõe várias óperas que o ajudam a afirmar-se como compositor na Europa. Destaca-se deste período a ópera Macbeth com libretto de Francesco Maria Piave, baseado na peça homónima de Shakespeare e que, para muitos, será a ópera mais original de Verdi por romper com a tradição das histórias de amor comuns na Itália do século XIX.

A carreira de Verdi consolida-se com a trilogia Rigoletto, estreada em Veneza em 1851, Il Trovatore, Roma em 1853 e La Traviata de novo em Veneza em 1853. Estas três óperas são talvez as mais apresentadas de sempre nos palcos e confirmam os dotes dramaturgos do compositor. O aprofundamento psicológico das personagens assume maior relevo e originalidade e a linguagem musical revela-se inteiramente capaz de recriar agitadíssimas e complexas situações dramáticas.

Segue-se em 1855 a estreia da ópera Les Vêsperes Siciliennes que marca o inicio da Verdi na Grande Ópera francesa.

Outra ópera marcante na carreia de Verdi é Aida. Associada muitas vezes à inauguração da Khedivial Opera House no Cairo inserida nas comemorações da abertura do Canal Suez, Aida, estreia no Cairo em 1871, mas depois da inauguração (pala a qual foi utilizada a ópera Rigoletto).

Depois de experiências isoladas fora da ópera, nomeadamente com o Quarteto em Mi Menor em 1873 a Missa de Requiem em 1874, Verdi iniciou um longo período de silêncio que durou até 1881, ano em que remodelou a ópera Simon Boccanegra de 1857, conjuntamente com o librettista Arrigo Boito.

Ainda com colaboração de Boito, Verdi escreve as suas duas última óperas, Otello, baseada na peça homónima de Shakespeare e Falstaff, baseado na peça The Wives of Windsor também de Shakespeare.

A comicidade de Falstaff representou o adeus de Verdi aos teatros de ópera. O compositor morre em Milão a 27 de Janeiro de 1901.


Alberto Velez Grilo

Foto: Wikipedia
Texto baseado em artigos da Wikipedia e na História da Música Clássica de Guido Boffi

La Traviata - Giuseppe Verdi

La Traviata é uma ópera em três actos de Giuseppe Verdi com libretto de Francesco Maria Paive baseada no romance de Alexandre Dumas filho, A Dama das Camélias.

Estreada em Veneza em 1853, La Traviata é uma das óperas mais importantes de Verdi e uma das mais apresentadas nos palcos operáticos.

A acção decorre em Paris no século XVIII e tem como protagonista principal Violeta Valery uma cortesã famosa que acaba por se apaixonar por Alfredo Germont.

A ópera inicia-se numa noite de festa na casa de Violetta Valéry. Violetta, prometida ao Barão Douphol, é apresentada por seu amigo Gastone de Letorières a Alfredo Germont. Gastone conta que ele já conhecia Violetta há algum tempo e a amava em segredo. Alfredo, então, ergue um brinde a Violetta e faz-lhe uma declaração de amor.

Violetta responde a Alfredo que, sendo uma mulher mundana, não sabe amar e que só lhe poderia oferecer a amizade, devendo Alfredo procurar outra mulher. Mas ainda assim, entrega-lhe uma camélia e pede-lhe que volte no dia seguinte. Após o fim da festa, Violetta permanece só e começa a dar-se conta do quão profundamente lhe tocaram as palavras de Alfredo, um amor que ela jamais conheceu anteriormente.

Violetta e Alfredo iniciam um relacionamento amoroso e vão morar numa casa de campo, nos arredores de Paris. Aninna, a criada de Violetta, conta a Alfredo que Violetta tem ido constantemente a Paris vender seus bens, para custear as despesas da casa de campo.

Giorgio Germont, pai de Alfredo, visita Violetta e suplica-lhe que o abandone para sempre. Conta-lhe sobre a sua família e especialmente a sua filha, na Provença, e acredita que ver Alfredo envolvido com uma mulher mundana destruiria sua reputação.

Contrariada, Violetta cede aà súplicas de Giorgio e parte para uma festa na casa de sua amiga Flora Bervoix deixando uma carta a Alfredo. Alfredo lê a carta. Desconfiado de que Violetta possa tê-lo traído, segue-a até à casa de Flora, para se vingar.

A festa tem início com um grupo de mascarados que proporcionam um divertimento aos convidados. Violetta chega à festa acompanhada do Barão Douphol e Alfredo surge logo em seguida. Alfredo começa a jogar com o Barão e ganha. No momento em que o jantar é servido, Violetta e Alfredo permanecem a sós no salão e Alfredo força-a a confessar a verdade. Violetta, mentindo, diz amar o barão. Furioso, Alfredo convoca todos para o salão, atira à cara de Violetta todo o dinheiro conseguido no jogo e desafia Douphol para um duelo. Violetta desmaia, Alfredo é reprimido por todos e a festa termina.

Violetta está doente e empobrecida, depois de se desfazer de todos os bens. Tomada pela tuberculose, recebe cartas de vários amigos e uma, em especial, chama-lhe a atenção. É de Giorgio Germont, arrependido por te-la colocado contra Alfredo.

Giorgio e Alfredo visitam Violetta, e todos se reconciliam. Violetta e Alfredo começam a fazer planos para a sua vida em conjunto, depois de Violetta se recuperar. Entretanto, Violetta está muito debilitada fisicamente. Entrega a Alfredo um retrato seu e avisa-o para que o entregue à próxima mulher por quem ele se apaixonar. Violetta sente os espasmos da dor cessarem, mas em seguida morre.


Sugestões em CD e DVD

Lançado pela Decca em 1991 e já com reedições posteriores, esta é uma Traviata de referência por conter no elenco dois dos seus melhores interpretes: Joan Sutherland e Luciano Pavarotti.

Como curiosidade, Joan Sutherland actuou uma única vez (três récitas) em Portugal, precisamente em La Traviata. Ainda mais curiosas são as datas destas récitas, 18, 21 e 24 de Abril de 1974, ou seja, La Stupenda, como lhe chamam os seu admiradores, actuou em Lisboa na noite da revolução. Acompanhou Sutherland o tenor espanhol Alfredo Kraus que se apresentava regularmente no S. Carlos. Aliás, existe ainda mais um facto curioso relacionado com a Traviata. A única vez que Maria Callas se apresentou em Portugal, foi também nesta ópera em 1959 e também ao lado de Alfredo Kraus.

Para além de Sutherland e Pavarotti, fazem parte do elenco, entre outros:

Matteo Manuguerra - Georgio Germont
Della Jones - Flora
Marjon Lambriks - Annina

O Coro da Ópera de Londres e a National Philharmonic Orchestra são dirigidos pelo Maestro Richard Bonynge.


Lançado pela NVC Arts em 2000, este DVD foi captado numa récita de La Traviata ocorrida no Teatro La Fenice (Veneza) em Dezembro de 1992.

Fazem parte do elenco entre outros:

Edita Gruberová - Violetta Valéry
Neil Shicoff -
Alfredo Germont
Giorgio Zancanaro -
Giorgio Germont
Mariana Pentcheva -
Flora
Antonella Trevisan -
Annina

O coro e a orquestra do La Fenice são dirigidos pelo maestro Carlo Rizzi.

Destaca-se a interpretação de Edita Gruberová como Violetta, que imprime à personagem toda a sensualidade e debilidade que lhe são inerentes. O Alfredo de Neil Shicoff não é da mesma qualidade, mas pode considerar-se aceitável. Destaque também para Giorgio Zancanaro que interpreta solidamente a personagem de Giorgio Germont.


Alberto Velez Grilo


Foto: www.amazon,co,uk
Texto baseado em artigos da Wikipedia e na História da Música Clássica de Guido Boffi

terça-feira, 15 de abril de 2008

Diana Krall

Diana Jean Krall nasceu em Nanaimo, no Canadá a 16 de Novembro de 1964, no seio de uma família de músicos.

Iniciou os seu estudos musicais de piano aos 4 anos e o jazz começou desde cedo a ser uma referência na sua vida, em parte devido à grande colecção de álbuns a que tinha acesso no ambiente familiar.

Com cerca de 15 anos, Diana Krall actuava regularmente ao piano em bares e restaurantes da sua terra natal.

Aos 17 ganha uma bolsa de estudo para o Berklee College of Music em Boston (EUA) e passado algum tempo muda-se para Los Angeles onde passa a estudar com Jimmy Rowles. Foi nesta altura que Krall se inicia no canto.

Em 1990 passa a viver em Nova Iorque e é nesta altura que começa a gravar com regularidade conquistando públicos dentro e fora do meio do jazz um pouco por todo o mundo.

Em 1993, Krall lançou seu primeiro albúm “Stepping Out” juntamente com John Clayton e Jeff Hamilton. O sucesso obtido com este álbum chamou a atenção Tommy LiPuma, que produziu seu segundo álbum “Only Trust Your Heart” (1995).

Seguem-se álbuns como "All for you - Dedication to Nat King Cole Trio" (nomeado para os Grammy's, "Love Scenes" (em trio com Russel Malone e Christian McBride).

Em 1999 com "When I Look in Your Eyes", Diana Krall ganha o Grammy de Melhor músico de Jazz do ano.

Em 2001 a cantora, cujo sucesso se tinha estendido a praticamente todo o mundo, faz uma digressão mundial (com passagem por Portugal) e grava num dos seus concertos em Paris o seu primeiro álbum ao vivo - "Diana Krall - Live in Paris". É com este álbum que recebe, em 2002, mais um Grammy, desta vez de Melhor Álbum de Jazz Vocal (este album incluiu dois famosos covers: “Just The Way You Are” – Billy Joel e “A Case Of You” – Joni Mitchell)

Mais tarde, casa com o músico Elvis Costello e lança-se na composição, o que resultou no lançamento do álbum “The Girl In The Other Room” (2004).

Em 2006, Krall lançou o álbum “From This Moment On” onde interpreta nomes famosos do jazz, como Irving Berlin, Cole Porter, Richard Rodgers, Lorenz Hart, entre outros, destacando-se também o tema "Insensatez" de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, com letra em inglês de Norman Gimbel.

No final de 2007 Diana Krall lança “The Very Best of Diana Krall”, uma edição de luxo, contém um CD e um DVD e reuni os maiores sucessos.

Criticada negativamente por se ter afastado dos circuitos do jazz tradicional, Diana Krall não pode deixar de ser considerada como um ícone deste meio.


Alberto Velez Grilo

Foto: http://www.musicremedy.com/
Texto baseada em artigos da Wikipedia e conteúdos do site oficial de Diana Krall

The Very Best of Diana Krall - CD+DVD

Lançado pela Verve Records no final de 2007, esta colectânea reúne um conjunto CD+DVD com uma selecção dos melhores temas interpretados por Diana Krall ao longo de toda a sua carreira e já lançados noutros CD's ou DVD's.

Para além dos maiores êxitos de Krall, o CD contém três temas nunca antes editados.

O DVD contém alguns temas que foram lançados como "teledisco", e temas de concertos.

Fazem parte do CD, os seguintes temas:

'S Wonderful - George e Ira Gershwin - álbum The Look of Love
Peel me a Grape - David Frishberg - do álbum Love Scenes
Pick Youself Up - Jerome Kern e Dorothy Fields - do álbum Whem I Look in Your Eyes
Frim Fram Souce - Joe Ricardell e Redd Evans - do álbum All for You
You Go to My Hed - J. Fred Coots e Haven Gillespie - inédito
Let's Fall in Love - Ted Koechler e Harold Arlen - do álbum The Look of Love
East of the Sun (and west of the Moon) - Brooks Bowman - do álbum Live in Paris
I've Got You Under My Skin - Cole Porter - do álbum When I Look in Your Eyes
All or Nothing at all - Lack Lawrence e Arthur Altman - do álbum Love Scenes
Only the Lonely - Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn - inédito
Let's Face the Music and Dance - Irving Berlin - do álbum When I look In Your Eyes
The Heart of Saturday Night - Tom Waits - inédito
Litle Girl Blue - Richard Rodgers e Lorenz Hart - do álbum From This Moment On
Fly Me to The Moon - Bart Howard - do álbum Live In Paris

Do DVD, fazem parte os temas:

Narrow Dayliht - Elvis Costello e Diana Krall - teledisco
Let's Face the Music and Dance - Irving Berlin - teledisco
The Look of Love - Burt Bacharach e Hal David - teledisco
Temptation - Elvis Costello - ao vivo (concerto)
Almost Blue - Elvis Costello - teledisco
Abandoned Masquerade - Elvis Costello e Diana Krall - ao vivo (concerto)
Fly Me to The Moon - Bart Howard - ao vivo (concerto)
What Are You Doing New year's Eve - Frank Loesser - ao vivo (estúdio)




Alberto Velez Grilo

Foto: http://www.fnac.pt

terça-feira, 1 de abril de 2008

Andrea Bocelli - Tenor

Andrea Bocelli nasceu em Lajatico, Itália em 1958, no seio de uma família de camponeses.

Com 6 anos de idade iniciou lições de piano, tendo aprendido também flauta e saxofone. O canto esteve desde sempre presente na sua vida, nomeadamente através da participação em coros de igreja da sua terra natal.

Em 1970, com 12 anos ficou cego devido a um acidente ocorrido enquanto jogava futebol. Este facto não impediu Bocelli de ganhar, ainda no mesmo ano primeiro prémio do concurso Magherita d'Oro com o tema O Sole Mio.

Embora tenha ganho mais alguns prémios na sua juventude, Andea Bocelli ingressa na Universidade de Pisa onde obtém uma licenciatura e um doutoramento em direito. Enquanto estudava, cantava em piano-bares para poder financiar os estudos.

O cantor torna-se conhecido do público europeu através do artista pop italiano Zucchero que grava o tema Miserere com Pavarotti em 1992, mas que faz uma digressão Europeia com Bocelli em 1993. Para além de Miserere, Bocelli interpreta a solo a ária Nessum Dorma da ópera Turandot de Puccini, já celebrizada por Pavarotti.

Ainda no ano de 1993 debuta num concerto a solo no Teatro Romolo Valli em Regio Emilia (Itália) e em 1994 estreia-se na ópera Macbeth de Verdi no Teatro Verdi em Pisa. O seu primeiro álbum Il mare calmo della sera entrou imediatamente para o top italiano e foi disco de platina.

A sua principal interpretação na ópera ocorre em 1998 no papel de Rodolfo na ópera de Pucini La Bohème no Teatro Comunale de Cagliari.

A estreia de Bocelli no Estados Unidos da América dá-se também em 1998 com um concerto no John F. Kennedy Center em Washington D.C.. Pode-se mesmo dizer que foi a partir de 1998 com a sua estreia nos Estados Unidos que o tenor passou a ser conhecido mundialmente.

A sua colaboração com cantores da área da pop, como Celine Dion, constitui também um marco na sua carreira. De salientar também os duetos interpretados com o Soprano (da área dos musicais) Sarah Brightman (Time to say goodbye).

No que respeita a Portugal, Bocelli interpretou um tema com a cantora Dulce Pontes (O Mare e tu) aquando da sua digressão pela península Ibérica. Esteve na Madeira em Janeiro de 2005 onde realizou dois concertos que constituíram o encerramento da Madeira Região Europeia 2004 e que contaram com uma assistência de mais de 4500 pessoas.


Alberto Velez Grilo

Foto: Wikipedia

The Best of Andrea Bocelli - Vivere (CD) + American Dream - Andrea Bocelli Statue of Liberty Concert (DVD)

Lançado pela editora Sugar no final de 2007, este "set" CD+DVD constitui uma obra indispensável para os apreciadores de Andrea Bocelli.

Do CD, intitulado Vivere, fazem parte os temas que mais celebrizaram o tenor quer interpretados a solo, ou em duetos nomeadamente com Laura Pausini, Kenny G. (saxofone), Sarah Brightman, Lang Lang (piano), Giorgia e Céline Dion.

A maioria dos temas são reedições de trabalhos já gravados noutros álbuns. No entanto, existem 4 temas lançado pela primeira vez.

Assim, fazem parte do CD:

La Voce del Silenzio - Paolo Limiti/ Mogol e Elio Isola
Sogno - Gioseppe Servilho e Guiseppe Vessicchio
Il mare calmo della serra - Malise/Peter Felisatti e Malise/Gloria Nuti
Dare to Live (Vivere) - Dueto com Laura Pausini - Gerardina Trovato, Eugenio Finardi e Celso Valli/Angelo Anastasio
Canto della Terra - Lucio Quarantotto e Francesco Sartori
A Te com Kenny G. - Andrea Bocelli
Besame Mucho - Consuleo Velazquez
Mille Lune Mille Onde - Lucio Quarantotto/Claudio Carradini e Francesco Sartori/David Foster
Time to Say Goodbye com Sarah Brightman - Lucio Quarantotto e Francesco Sartori
Io Ci Sarò com Lang Lang (piano) - Andrea Bocelli(Eugenio Finardi e David Foster/Walter Afanasieff
Romanza - Mauro Malavasi
Vivo per Lei com Giorgia - Luigi Panceri e Mauro Mengali/Valeria Zelli
Melodrama - Paolo Luciani/Pierpaolo Guerrini
Bellissimi Stelle - Liugi de Crescenzo e Francesco Sartori
The Prayer com Céline Dion - Carole bayer Sager, Alberto Testa/Tony Renis e David Foster
Because We Bilieve - Andrea Bocelli, Amy Foster Gilies e David Foster

No DVD é apresentado um excerto de um concerto intitulado Amercan Dream realizado em 2000 na Liberty Island em Nova Iorque. Pala além do concerto, o DVD contém um pequeno "Making of" no qual participa, para além de Bocelli, o maestro Steve Mercurio. O concerto foi dedicado pelo cantor a todos os emigrantes italianos que cruzaram o atlântico em direcção ao novo mundo e que ajudaram a fazer dos Estados Unidos da América o país que é hoje.

Bocelli interpreta os seguintes temas:
La Donna è Mobile - Guiseppe Verdi
Di Quella Pira - Guiseppe Verdi
Brindisi - Cavalleria Rusticana
'O Suave Fanciulla - Giacomo Puccini
Santa Lucia Luntana - E.A.Mario
Torna a Surriento - Ernesto de Curtis/Giovan Battista De Curtis
'O Sole Mio - Edoardo di Capua/Alfredo Mazzocchi/Giovani Capurro
Brindisi - La Traviata - Guiseppe Verdi


Alberto Velez Grilo
Foto:www.fnac.pt